quinta-feira, 3 de maio de 2012

Não seja o primeiro a iniciar



Recentemente vi uma placa colada abaixo de um enorme peixe empalhado, dependurado em uma parede, que dizia: “Se tivesse ficado de boca fechada, não estaria aqui hoje”. Quanta verdade! O que dizemos é muito importante. Jó 6.25 nos faz lembrar: “Como doem as palavras verdadeiras!”. Permita-me lhe perguntar: o que aconteceria, caso você mudasse o seu discurso a respeito de seu maior problema e de sua maior oportunidade?
Nossa oração a Deus deveria ser: “Ó Senhor, enche a minha boca de coisas dignas, e cutuca-me quando já tiver dito o suficiente”.Provérbio 29.11 declara: “O tolo dá vazão à sua ira”.Jamais permita que a sua língua pronuncie o que lhe custará a cabeça mais tarde. A língua do ser humano está a apenas alguns centímetros do cérebro; no entanto, quando ouvimos algumas pessoas falando, ela parece estar a quilômetros de distância. A língua se move em grande velocidade quando o cérebro está em ponto morto.
Um treinador de corrida em velocidade de uma escola de ensino médio estava encontrando dificuldades para motivar a sua equipe; não conseguia motivá-los de modo que dessem o seu melhor. O time ganhara a distinta reputação de chegar em último lugar em todas as competições de que participava. Um dos fatores que contribuíam para que o seu programa não tivesse sucesso era a sua tática ao fazer seus “discursos de estímulo”.  A ferramenta motivadora que lhe parecia mais eficaz era dizer à sua equipe: “Continuem virando à esquerda e voltem depressa”. As palavras que você usa podem reacender o entu8siasmo ou extinguir de vez uma paixão.
Escolha falar positivamente, escolha palavras que motivem, escolha palavras agradáveis. Pascal comentou: “Palavras amáveis não custam muito. Não provocam bolhas na língua nem na boca. Nunca se ouviu falar que causassem problemas mentais. E, embora não custam muito, elas podem realizar muita coisa. Elas produzem uma boa disposição nos outros. Também imprimem sua própria imagem na alma da pessoa – e que imagem mais linda!” Colossenses 4.6 aconselha: “Que o seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um”.Sir Wilfred Grenfell afirmou: “Espalhe algumas palavras amáveis pelo caminho; não se pode prever até onde chegará o bem que poderão provocar”.
“As palavras ‘Eu sou’ são poderosas; cuidado a que as vinculará. O que você reivindica tem a capacidade de retornar para reivindicá-lo” (A. L. Kietselman). Algumas vezes os seus maiores inimigos, e amigos mais confiáveis, são as palavras que você diz a si mesmo. Henry Ward Beecher fez a seguinte reflexão: “Uma palavra de ajuda a uma pessoa que se encontra encrencada muitas vezes é como a alavanca de mudança em uma estrada de ferro; (...) ela está a apenas alguns centímetros de um grande desastre, como também de uma tranquila e contínua prosperidade.” Johann Lavater sugeriu: “Nunca diga nada de mau sobre alguém se não tiver certeza; e, caso tenha certeza, pergunte  a si mesmo: ‘ Por que deveria contar isso?’.”
A Bíblia afirma que há vida e morte no poder da língua (Provérbios 18.21). Quais palavras produzem maior impacto sobre você? George Burnham afirmou: “’Eu não consigo fazer’ nunca produziu nada. ‘Eu tentarei’ já realizou maravilhas”.

     Se seus lábios querem evitar um deslize,
     Há cinco coisas a observar e de que cuidar;
     A quem fala, de quem fala,
     E como, quando e onde falar.

Rev. Carlos Roberto (Bob)

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