segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

NÃO EXISTE DESCULPA PARA SE DAR MUITAS DESCULPAS

Noventa e nove por cento dos fracassos advêm de pessoas que têm o hábito de dar desculpas” (George Washington Carver). Você nunca será um fracasso, até que comece a culpar os outros. Pare de pôr a culpa nos outros.  Descobrirá que, ao se tornar bom em se justificar, não será bom em mais nada. Justificativas são as ferramentas que uma pessoa sem propósito ou visão usa para construir grandes monumentos à presunção.
Você pode aprender com os seus erros, se não perder tempo os negando ou se defendendo. “Parece-me, nos dias atuais, que as pessoas que admitem estar erradas chegam muito mais longe do que as que provam estar certas” (Deryl Pfizer). O que o veneno é para o alimento os álibis são para a vida produtiva. “O trabalho enobrece; a muita conversa empobrece” (Provérbios). “Alguns homens apresentam milhares de razões para não fazer o que querem, quando tudo que realmente necessitam é de uma razão para fazer” (Willis Whitney).
Um dos maiores álibis é o remorso. Não deixe remorsos em campo – dê tudo o que pode no jogo da vida. “A coisa mais importante que aprendi na vida é não lamentar por nada” (Somerset Maugham). Acabe com todos os seus desgostos. “O desgosto é um terrível desperdício de energia; não se pode construir sobre ele. Serve apenas para se afundar mais ainda” (Katherine Mansfield). A verdade é que mil lamentos não pagam uma só dívida. Viva de tal modo que no fim de sua vida se possa ler em sua lápide: “Sem remorsos”.
Quando um vencedor comete um erro, diz: “Eu errei.” Quando um perdedor comete um erro, diz: “Não foi minha culpa” Você admite e diz “Eu errei” ou diz “Não foi minha culpa”? Um vencedor explica; um perdedor se justifica.
Pessoas ociosas sempre encontram desculpas. A expressão não posso em geral significa que não irá tentar. A expressão “não posso” enfraquece nossa determinação e muitas vezes causam mais mal, calúnias ou mentiras. Não posso é a pior desculpa e o principal inimigo do sucesso.
Temos muitas explicações para o fracasso, mas não uma verdadeira desculpa. “As desculpas sempre substituem o progresso” (Ralph Waldo Emerson). O livro de Filipenses declara: “Em tudo o que fizerem, fiquem longe de reclamações e de discussões, de modo a que ninguém possa atribuir nenhuma culpa contra vocês.” Álibis e justificativas deveriam ser cremados, e não embalsamados. Quem se justifica está sempre se acusando. Quando negamos um erro, nós o dobramos.
“Os melhores anos de sua vida serão aqueles em que você se decidir que os seus problemas são seus. Em que não culpa a sua mãe, nem a ecologia, nem o presidente”.  (Albert Ellis). Não adquira um álibi. Devíamos viver nossas vidas como Florence Nightingale quando exprimiu: “Atribuo o meu sucesso primeiramente ao Deus Vivo e Verdadeiro e a isto: nunca dei ou aceitei justificativa”.

                                                                                               Rev. Carlos Roberto (Bob)



Pense bem...

“O meu relacionamento com Deus não deve basear naquilo que Ele pode fazer por mim, mas no que eu posso fazer tendo um Deus como Ele”.



Assumindo O Meu Papel Na História

 
“Sucedeu depois da morte de Moisés, servo do Senhor, que este falou a Josué... dispõe agora, passa este Jordão...” Josué 1. 1,2

Os hinos tradicionais são verdadeiros tesouros, e não podem ser esquecidos. Um deles, em particular, faz vibrar todas as fibras de minha alma, cada vez que o ouço:
 
Rude cruz se erigiu,                                                Deu a vida por mim, pecador.
Dela o dia fugiu,                                                 Sim eu amo a mensagem da cruz
Como emblema de vergonha e dor.              Té morrer eu a vou proclamar.
Mas eu amo essa cruz,                                        Levarei eu também minha cruz
Porque nela Jesus                                                        Té por uma coroa trocar
                                     
(Harpa Cristã – Hino 291)

Esse cântico é uma convocação a subirmos os degraus da nossa conversão. Não é necessário ser profundo conhecedor das Escrituras para se perceber que nos convertemos em três níveis:
O nível mais elementar da conversão acontece quando nos convertemos dos falsos deuses ao Deus verdadeiro. O segundo nível ocorre quando nos convertemos do nosso egoísmo ao senhorio de Cristo e entregamos as rédeas de nossa vida nas mãos de Deus. Mas o terceiro nível de nossa conversão acontece quando nos convertemos à causa de Cristo. Somente então ele passa a ser realmente a razão do nosso viver. Abraçar o ideal de Cristo é o que nos motiva a vencer os períodos  de depressão, a tentação da carne e do egoísmo.
Alguém já disse que “os nossos ideais são como estrelas: não podemos tocá-las, mas assim como os navegantes dos mares, podemos escolhê-las como guias, e segui-las”. E meu desejo é que você também abrace a causa de Cristo com o mesmo ardor e a mesma determinação com que a abraçaram homens que, como Josué, trilharam a senda do chamado de Deus com determinação e graça.
Eis um nível de conversão que muitos de nós ainda precisamos experimentar. Ainda somos pessoas que trabalham para comer, comem para sobreviver, e vivem para trabalhar. Precisamos abraçar o ideal de Cristo, e estar prontos para viver e morrer por ele.
Aprendemos que quando abraçamos o ideal de Deus, assumimos o nosso papel histórico. Moisés já morreu. Alguém precisava tomar o bastão e levá-lo adiante. E tem de ser um homem que esteja disposto a exercer seu papel histórico.
Comecei a exercer o pastorado com 28 anos de idade, e naquela época pensava: “Quando chegar o dia em que for preciso assumir a minha responsabilidade histórica dentro do reino de Deus eu o farei”.  E esta semana, enquanto escrevia esse texto, comecei a me dar conta do seguinte:
O pastor que me batizou já morreu.  O que fez a minha pública profissão de fé também morreu. Dos dois pastores que fizeram minha cerimônia de casamento, um já morreu.  Dos três pastores que participaram da minha ordenação, um morreu, e um foi jubilado.
Com idade que estou hoje, Alexandre, o Grande, já tinha conquistado o mundo e já tinha morrido; Mozart já havia sido consagrado o grande gênio da música mundial; John Kennedy já tinha sido senador dos Estados Unidos; Billy Graham já tinha pregado ao mundo inteiro.
Pensei comigo mesmo que por todos esses anos esperava o dia de começar a assumir a minha responsabilidade, mas os dias voaram, as semanas passaram ligeiro, os anos se transformaram em décadas, e fico a perguntar: “Quando, Senhor?”
Mas é hoje que o mundo precisa de uma igreja que assuma historicamente, que não esteja apenas em busca de bênçãos, mas levantando os olhos para as nações da terra que precisam ser alcançadas com o Evangelho de Jesus Cristo.
Deus está procurando homens e mulheres que estejam dispostos a assumir a responsabilidade do contexto histórico no qual estão vivendo e tomem o firme propósito de não permitirem que os anos passem, virem décadas e que as décadas passem por suas vidas enquanto eternamente se prometem que um dia levarão as coisas de Deus a sério.,
Tenho grande admiração pela história de vida de João Wesley, o grande fundador da igreja metodista. John Wesley orava assim: “Senhor, dá-me cem homens que não temam outra coisa senão o pecado,  não amem outra pessoa senão a Deus, e eu abalarei o mundo. Não me importo se são pastores ou leigos, com eles eu devastarei o reino de Satanás e edificarei o reino de Deus na terra”.

Chegou a hora da Ipcamp – Igreja Viva se despertar, assumir seu papel histórico, como povo do Cristo Vivo dizer: “Eis-nos aqui, Senhor, reveste-nos com a tua graça!” O bastão está na nossa mão. A ordem está diante de nós. Quem irá? Quem se dispõe a dizer: Eis-me aqui, Senhor!
 Rev. Carlos Roberto (Bob)